Numa edição do Jornal de Notícias foi publicada uma notícia que relata a revolta de uma família por falta de “resposta da emergência médica”. A notícia descreve que os familiares da vítima tentaram contactar o 112 e que as chamadas nunca foram atendidas e que “uma resposta por parte do INEM poderia ter evitado” no desfecho da situação.
Na verdade, e como a própria notícia informa, os familiares tentaram contactar o INEM através do 112 e a chamada nunca foi atendida. Como tal, o INEM não chegou a ter conhecimento desta situação uma vez que 112 e INEM, embora actuem em esforço conjunto, são serviços distintos.
É recorrente a confusão entre a central de emergência 112 e o INEM. O número europeu de emergência - 112 - é comum a várias situações, como por exemplo, assalto, roubo, incêndio, etc., e é atendido em primeira linha por uma Central de Emergência da PSP que apenas canaliza para o INEM as chamadas que à saúde digam respeito.
Apenas quando a situação que originou a chamada diz respeito à saúde, o agente das forças de segurança reencaminha a chamada para os Centros de Orientação de Doentes Urgentes do INEM.Ou seja, não são os elementos do INEM que efectuam o atendimento das chamadas do 112, mas apenas numa segunda fase, nas situações que tenham a ver com a saúde.
O INEM lamenta que este erro seja constantemente alimentado pelos órgãos de comunicação social.
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